A Diretoria Colegiada do SindJustiça Ceará vem, por meio desta nota pública, manifestar seu repúdio frente a decisão de suspensão do pagamento do auxílio-alimentação, realizada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

A medida, tomada de forma unilateral e sem qualquer diálogo com os servidores, estabelece que a suspensão no pagamento do auxílio será retroativo a 1º de abril. Vale salientar que, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe (Sindijus), não foi apresentado nenhum estudo técnico que comprovasse a necessidade de redução de despesas até o final de 2020.

A decisão do TJSE penaliza os servidores que, apesar da decretação da quarentena, continuam realizando todas as suas funções laborais, por meio do trabalho remoto.

Vale destacar que esta modalidade de trabalho também acarreta um aumento de custos para os trabalhadores, tendo em vista que há uma elevação nos gastos pessoais com energia elétrica e outros insumos necessários para a realização das atividades.

Apesar disso, na contramão da garantia do poder de compra dos servidores e da manutenção dos direitos, o Tribunal de Justiça de Sergipe resolve atacar um direito básico, suspendendo o pagamento do auxílio-alimentação.

Em nota publicada pelo Sindijus, a entidade ressalta que: “a) repudia a decisão de suspensão do auxílio-alimentação; b) frisa que, a partir da contratação de uma assessoria de contabilidade e finanças públicas, tem propostas concretas de contingenciamento sem que os servidores sejam penalizados; e c) solicita, em caráter de urgência, uma reunião com a Presidência do TJSE e o Gabinete de Crise para a discussão coletiva de alternativas”.

Diante de tamanho ataque, a Diretoria Colegiada do SindJustiça Ceará compreende que, mais do que nunca, é necessário estreitar os laços de solidariedade de classe, por isso presta seu irrestrito apoio aos servidores do judiciário estadual de Sergipe.

Abaixo os retrocessos!

Nenhum direito a menos!