Na manhã desta terça-feira (10), o SindJustiça Ceará (por meio dos diretores Roberto Eudes, Edmar Duarte, Thiago Sampaio e Hadjefferson Marreiro) participou da paralisação promovida pelos trabalhadores de transporte rodoviário, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipal e Interestadual (Sinteti).

A manifestação ocorreu no Terminal Rodoviário Engenheiro João Thomé, no bairro de Fátima, e, pacificamente, os trabalhadores promoveram o travamento dos portões da rodoviária, atrasando a saída de diversos ônibus. Além disso, fez-se uma assembleia extraordinária, que decidiu pela continuidade do movimento paredista e, por consequência, na recusa dos termos colocados em mesa de negociação minutos antes pelo sindicato patronal – por repetir medidas de retirada de direitos dos trabalhadores.

Na manhã desta quarta-feira (11), a paralisação da categoria ocorreu em frente a garagem da empresa Expresso Guanabara, situada na BR-116, e mais uma vez o SindJustiça Ceará (por meio do diretor Roberto Eudes) se fez presente, manifestando o apoio e reforçando a solidariedade entre os trabalhadores.

O Sinteti e sua categoria está enfrentando um brutal corte de direitos, bem como resistem a uma tentativa de retrocesso em diversas negociações coletivas, resultado de anos de lutas desses trabalhadores. Ademais, apenas para se ter dimensão da gravidade, merece registro a imposição de redução da jornada de trabalho dos rodoviários das atuais 44 horas para 18 horas semanais e, consequentemente, o rebaixamento salarial na ordem de 50%; o assédio para o trabalhador renunciar a hora extra (compensação em até 6 meses); renunciar o passe livre; e o intervalo de jornada reduzida de 11 para 8 horas.

A Diretoria Colegiada do SindJustiça Ceará salienta, mais uma vez, que, em um momento de ataque aos direitos historicamente conquistados, a solidariedade classista e a unidade dos trabalhadores são elementos fundamentais para barrar essa nova onda neoliberal e os retrocessos em curso, que afetam trabalhadores do setor privado e do setor público.

Toda solidariedade à luta dos trabalhadores rodoviários!

Nenhum direito a menos, avançar nas conquistas!