Nova ação criminosa é registrada, desta vez o alvo foi o fórum de Jaguaretama, que na madrugada deste domingo (28), foi invadido por criminosos, que fizeram um vigilante refém, liberado no final da manhã do mesmo dia.

Em visita ao local do ocorrido, Roberto Eudes (Coordenador Geral do SindJustiça Ceará) e Sindeval Almeida (Delegado Sindical da Região do Jaguaribe) foram recebidos pelos servidores Cleison do Nascimento e Rondinelli Nogueira, e apuraram que o grupo de criminosos invadiu o local em busca de armas de fogo e drogas. De acordo com informações, os criminosos levaram drogas que havia no local e um notebook, pertencente ao cartório eleitoral.

Durante a visita, os representantes sindicais observaram que o prédio foi inteiramente pichado e diversas salas do prédio haviam sido arrombadas, dentre elas a sala destinada ao Promotor de Justiça e a sala da OAB.

Foi realizada uma reunião com os servidores lotados nesta unidade judiciária, oportunidade que algumas sugestões de reivindicação foram acolhidas pelo sindicato e serão levadas à Presidência do TJCE, dentre elas: instalação de câmeras; reativação os detectores de metais; retirada das armas e drogas das dependências do fórum, repassando para a Assistência Militar; vigilância do patrimônio diuturno pela Polícia Militar; virtualização do acervo de processos, a fim de preservar a restauração em caso de destruição ou subtração, e a cobrança de aplicação do Fundo de Segurança de forma transparente.

Este já é o quinto ataque registrado, apenas neste mês, contra fóruns situados no interior do estado. Casos similares foram registrados em Fortim, Senador Pompeu, Maranguape e Tianguá, dado que revela a escalada de violência registrada contra as unidades judiciárias.

A Diretoria Colegiada do SindJustiça, articulada com outras entidades de classe, realizará manifestação no dia 01 de fevereiro, às 13:00h, no Palácio da Justiça e cobrará dos órgãos competentes o reforço na segurança das unidades judiciárias. Como dito anteriormente, servidores e cidadãos que utilizam o serviço jurisdicional não podem ficar reféns da crescente violência, que atinge nosso estado.