SINDJUSTIÇA: ATUAÇÃO PRUDENTE, REPRESENTATIVIDADE E UNIDADE

Ação Sindical

Nestes últimos dias, a Diretoria Colegiada do SindJustiça Ceará vem visitando a sua base e esclarecendo pontos relevantes acerca da continuidade da luta pela conquista de todos os itens aprovados no último Congresso do SindJustiça, ocorrido no mês de setembro/2017. Dentre os pontos da pauta, merece destaque a reforma do Plano de Cargos e Carreiras, com a revisão das tabelas vencimentais, pois deverá permitir que os servidores congelados de todos os cargos voltem a ascender.

Mesmo consciente da necessidade de uma reforma significante no plano de cargos, a diretoria do sindicato, vem esclarecendo à categoria sobre as dificuldades existentes no atual cenário econômico, principalmente por conta da política de cortes e ataque aos direitos dos servidores, assumida pela atual gestão Tribunal de Justiça. Esse fato, aliado ao cenário nacional, onde também se fala em reajuste de 16,38% para a magistratura, tem feito a categoria ligar o sinal de alerta, vez que há uma ameaça concreta de se reformular o plano, mas de forma contrária aos interesses dos servidores, diminuindo seus direitos ao invés de ampliá-los.

Lembremos que em conversas já mantidas em reuniões com membros da administração do TJCE ficou claro, que a intensão dos atuais gestores do Tribunal, quanto a reforma do plano, é a de reduzir os salários dos futuros servidores, algo que terminará criando uma distorção no interior da categoria. Em relação aos atuis servidores, ventila-se a possibilidade de desenvolver artifícios, a fim de frear o crescimento de futuros reajustes.

Além de tudo isso, o TJCE ensaia a realização de mudanças nas regras da ascensão funcional, de modo que passaria a considerar a avaliação de desempenho como critério para concessão deste direito. A GAM-Unidades também sofrerá ataque e poderá ter suas regras dificultadas, criando-se a modalidade de avaliação de metas individual, para cada servidor. Nossos direitos portanto, correm perigo, a depender das intenções dos dirigentes do TJCE.

 

Qual é a saída então?

A diretoria do sindicato, que tantas batalhas travou e conquistou em favor da categoria, compreende que há uma ansiedade natural por parte de alguns servidores que se sentem injustiçados pela administração, mas alerta que esse é o momento em que a unidade entre os servidores deve prevalecer.

Com as lutas do sindicato para a conquista da isonomia vencimental, da incorporação de 33,33% na jornada de 40 horas, da redução da jornada de trabalho de 08 horas para 07 horas corridas, da equiparação do auxílio alimentação, da cobrança da regularização nos pagamentos das ascensões funcionais e de vários outros pleitos importantes, ficou provado que nada vem de graça, mas com muito suor, união e uma aliança transparente entre a diretoria do sindicato e sua base.

Por essa razão, conclamamos todos os servidores da base a se manterem alerta e conscientes de que devemos manter a estratégia de vigilância, luta e perseverança, o que exige uma maior participação de todos na construção dos debates, dos encaminhamentos e das ações de mobilização que nos levarão a extirpar as discrepâncias e injustiças trazidas pelo plano de cargos e salários de 2010.

 

Cuidado com as divisões

Sempre é bom trazer a memória que, num passado não muito distante, existia uma fragmentação da categoria em decorrência da existência de várias entidades que tentavam representar os servidores do judiciário cearense. Essa fragmentação, onde a desunião e o individualismo reinavam, só trouxe fracassos, pois a Administração só negociava separadamente com os vários grupos existentes e lhes negava praticamente todos os pleitos dos servidores. Aqui, dispensamos comentários acerca de alguns que se intitulavam representantes dos servidores, mas buscavam apenas resolver interesses pessoais.

O SindJustiça é o representante legal de todos os servidores da justiça estadual cearense, excetuando-se apenas os oficias de justiça, portanto a categoria deve confiar em seu legitimo representante, lembrando-se das lutas, das ações, das conquistas e, principalmente, da seriedade e da transparência com que trata as questões e interesses de sua base.

Juntos somos fortes e alcançaremos nossos objetivos!

1 Comentário

    comentários da publicação:
    PAULO REGIS disse:

    Diante desse quadro a União é mais que necessária: é vital. Não só entre nós, mas também com os colegas Oficiais de Justiça;do contrário vai ficar fácil para o TJ implantar seu plano de acabar sumariamente com direitos conquistados com muita luta.

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