Com o objetivo de tratar da Gratificação de Estímulo à Interiorização (GEI) os diretores do SindJustiça Ceará, Roberto Eudes e Hadjefferson Marreiro, reuniram-se, nesta segunda-feira (09), com a Secretária de Gestão de Pessoas (SGP), Ângela Márcia Araújo e de assessores.

Na ocasião, os representantes da administração do Tribunal de Justiça mostram-se abertos ao diálogo quanto a possibilidade de extensão da GEI para outras unidades judiciárias, pleito histórico reivindicado pelo sindicato dos servidores.

A SGP apresentou três propostas distintas de extensão da gratificação, todavia, todas as propostas alteram, em maior ou em menor grau, o atual modelo de concessão da GEI, principalmente ao prever a diminuição do número de comarcas de entrância inicial atingidas pelo benefício.

Isto aconteceria pois a nova base de cálculos para GEI, proposta pela administração do TJCe, levaria em conta, dentre outras coisas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), combinado com a distância do município em relação a capital do estado.

De imediato o SindJustiça Ceará posicionou-se contra a retirada de direitos, destacando que a gratificação está prevista em lei e que o Tribunal tem o dever de cumpri-la, estendendo às demais comarcas, sem qualquer condicionante e alteração nas 98 (noventa e oito) unidades já atingidas.

O SindJustiça Ceará informou que está aberto a negociações para implantação da GEI nas demais unidades e apresentou como contraproposta a manutenção do pagamento de 20% e a possibilidade de escalonamento nos percentuais (17,5% e 15%, respectivamente) a serem pagos aos servidores lotados em comarcas de entrância intermediária.

Ao final, as partes resolveram voltar a reunir-se para dar prosseguimento às negociações. A próxima reunião acontecerá entre o sindicato e comissão permanente de negociação e está prevista para o dia 17 de outubro.

A Diretoria Colegiada do SindJustiça salienta que não aceitará retirada de diretos já conquistados, mas também redobrará os esforços para que a GEI seja estendida à todas as unidades judiciárias.

A luta continua!