O SindJustiça havia apontado a falta de equipamentos para que os servidores atuem em regime de teletrabalho, porém, a quantidade que está sendo cedida pelo Tribunal ainda é insuficiente
Após reivindicação do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (SindJustiça Ceará), o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) vai disponibilizar computadores para os servidores que não possuem o equipamento para trabalhar em regime de teletrabalho.
A princípio, a Secretaria de Tecnologia da Informação (Setin) do TJCE vai oferecer cerca de 100 computadores, mas a informação é de que vão ser viabilizados ao todo 500 dispositivos. Para saber a demanda total de servidores que necessitam de equipamento, os gestores de cada setor vão preencher um formulário eletrônico.
Nesta segunda-feira (23/03), o SindJustiça, a pedido dos servidores, havia apontado, em seu site e nas redes sociais, a falta do equipamento necessário para a realização do teletrabalho. Buscando uma solução, a diretoria do sindicato entrou em contato com o Superintendente da Área Judiciária do Tribunal, Nilsiton Aragão,
Depois que o TJCE anunciou a viabilização desses computadores, o Coordenador de Formação Política e Sindical do SindJustiça, Pedro Helker, entrou em contato novamente com o Superintendente para informar que o sindicato acredita que os 500 equipamentos não são suficientes para atender todos os servidores que estão sem o material necessário. “Eles já estão cientes disso e disseram que estão em busca de mais computadores, porém, acreditam que só conseguirão poucos equipamentos”, esclarece Helker.
Outra informação repassada foi de que o Tribunal não pode disponibilizar os equipamentos mais novos pois o contrato dessas máquinas exige que elas não sejam retiradas do local em que foram instalados, fazendo com que percam a garantia.
Ainda segundo Helker, buscando encontrar uma resolução, o sindicato está “dia a dia cobrando, ouvindo os servidores e mantendo esse intercâmbio com o Comitê de Crise do Tribunal”.
O TJCE determinou o regime de teletrabalho, ou seja, trabalho de forma remota, para servidores, estagiários, terceirizados, magistrados e comissionados após resolução nº 313 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A medida visa combater a propagação da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
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