25 de julho: Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha

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Em 1992, ocorreu o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana. Com 300 representantes de 32 países, foi aprovada a escolha do dia 25 de julho como data de mobilização no combate ao racismo e ao machismo.

Essa data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e no Brasil, também é uma homenagem à “Rainha Tereza” ou Tereza de Benguela, que liderou o Quilombo de Quariterê no Vale do Guaporé (MT) no século XVIII. O local chegou a abrigar mais de 100 pessoas e se diferenciou pela existência de um parlamento e um sistema de defesa.

A situação social é fortemente marcada pela raça. Em 2021, dos 1.341 feminicídios registrados, 62% das vítimas foram mulheres negras.

O SindJustiça Ceará une-se aos demais movimentos sociais na luta contra o racismo, o machismo e as desigualdades sociais que condenam uma grande parcela da população a condições degradantes de existência.

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