O SindJustiça Ceará (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará) e a Fenajud (Federação Nacional de Trabalhadores do Judiciário nos Estados) continuam com as articulações e mobilizações contra a PEC 32, a Reforma Administrativa de Bolsonaro e Paulo Guedes, em pauta no Congresso.
Se no dia 18 de agosto, os sindicalistas foram às ruas dizer não à Reforma Administrativa. Nesta semana, representantes do sindicato e da federação visitam a Câmara dos Deputados Federais. Em Brasília, a comitiva foi formada pela Coordenadora Geral da Fenajud, Arlete Rogoginski; pelo Coordenador de Finanças da Fenajud e Coordenador Geral do SindJustiça Ceará, Roberto Fontenele e pelo Coordenador de Imprensa e Divulgação, Iderlandio Morais.
“Temos que atacar em todas as frentes. Nas ruas, mostrando para a opinião pública que não queremos esse desmonte do serviço público, e nas articulações em Brasília, para fortalecer as alianças que já temos e conquistar outras.”. Explica o Coordenador Geral do SindJustiça Ceará, e Coordenador de Finanças da Fenajud, Roberto Fontenele.
Nas visitas desta quarta-feira (25/08), os sindicalistas aproveitaram para reforçar as alianças contra a PEC 32, junto à deputada do Rio de Janeiro, Talíria Petrone, líder do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e ao deputado Rogério Correia (PT/MG). Também se reuniram com Pedro Brandão, coordenador da equipe técnica da liderança do PSOL na Câmara dos Deputados e foram aos gabinetes da deputada Luizianne Lins (PT/CE) e dos deputados Capitão Wagner (PROS/CE) e Célio Studart (PV/CE) que já se declararam contrários à Reforma.
“A conversa com os parlamentares nos ajudou a avaliar o clima para a votação da PEC 32. Temos chances de barrar a Reforma. Mas, precisamos aumentar as mobilizações até a votação no plenário.”, avalia Roberto.
Sob pressão do Arthur Lira (PP/BA), presidente da Casa, o relator da PEC 32 na Comissão Especial, Arthur Maia (DEM/BA), vem acelerando a agenda de debates. A previsão é de que ele entregue o relatório até o próximo dia 28. Já segundo Fernando Monteiro (PP/PE), presidente da Comissão Especial, o mérito do texto deve ser votado até 01 de setembro.
Se as previsões acontecerem, a PEC 32 vai para análise e votação no plenário até a primeira metade de setembro. A oposição espera retardar esse processo para que o debate seja ampliado e a pressão popular contra a Reforma ganhe os deputados ainda indecisos.
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