COORDENADOR-GERAL DO SINDJUSTIÇA PARTICIPA DE PROGRAMA DA RÁDIO O POVO/CBN PARA DEBATER SOBRE RETORNO AO TRABALHO PRESENCIAL NO TJCE

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Roberto Eudes reafirmou que o sindicato defende a volta das atividades presenciais somente quando a maioria dos servidores estiver totalmente imunizada; programa contou também com a participação do Presidente OAB Ceará

O Coordenador-geral do SindJustiça Ceará (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará), Roberto Eudes, participou do programa Debates do Povo, da rádio O Povo/CBN, transmitido na tarde desta quarta-feira (28/07). 

Comandado pelo jornalista Marcos Tardin e transmitido pelas redes sociais, o programa também contou com a participação do Presidente da OAB Ceará, Dr. Erinaldo Dantas. Os convidados debateram sobre a possibilidade de retorno às atividades presenciais, no âmbito das unidades judiciárias do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

Na oportunidade, o Coordenador-geral do sindicato reafirmou a posição da entidade pelo não retorno às atividades presenciais, neste momento. De acordo com Roberto Eudes, grande parte dos servidores e servidoras só tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto especialistas em saúde indicam que a imunização completa só se dará a partir de 15 dias após a segunda dose. Sendo assim, um risco para servidores, magistrados, advogados e para a própria população uma possível volta do trabalho presencial, neste momento.

“Nós somos a favor do retorno presencial, mas com segurança e com a vacinação […] O que custa esperarmos até outubro para termos uma massa de pessoas que, pela faixa etária, estará imunizada?”, afirma Roberto, que destacou também que o Tribunal deve adotar todas as medidas sanitárias.

Por outro lado, o Presidente da OAB-CE, Dr. Erinaldo Dantas, asseverou que a administração do TJCE (Tribunal de Justiça do Ceará) deveria decidir pelo retorno às atividades presenciais, pois o atendimento on-line feito através do Balcão Virtual do Tribunal é “ineficiente”. O advogado também lembrou que a justiça do trabalho e a justiça federal já estão com planos de retorno ao trabalho presencial e defendeu que uma maior qualidade na prestação de serviços só é feita presencialmente.

Roberto, por sua vez, declarou que o SindJustiça Ceará defende o sistema híbrido (parte presencial, parte teletrabalho), mas que há problemas que devem ser corrigidos pelo TJCE nos dois regimes. Lembrou, ainda, que o Tribunal não investiu para que os servidores exercessem o teletrabalho durante a pandemia. Mesmo assim, os servidores aumentaram a sua produtividade, conforme dados do próprio TJ.

A extinção de comarcas, a falta de concursos públicos e o número baixo de servidores ativos também foram debatidos durante o programa. Para Roberto, todos esses fatores contribuem para a precarização nas unidades judiciárias, prejudicando o acesso da população à justiça presencial e virtualmente. “O que a gente quer? O fórum modelo. Aquele que tem o juiz, o supervisor, o número ‘x’ de servidores efetivos compondo a equipe do magistrado […] O Tribunal neste ponto deixa a desejar”, finaliza o coordenador.

CONFIRA O PROGRAMA COMPLETO ABAIXO.

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