Impasse e suspense continuam…
Ocorreu nesta manhã, conforme foi anunciado, reunião entre o Sindjustiça e o Presidente do TJCe, Francisco Glaydson Pontes. Estiveram presentes o Coordenador Geral, Roberto Eudes, o Coordenador Cultural, Hadjeferson Marreiro e o Coordenador de Formação Sindical, Edmar Duarte. Representando a Administração do Tribunal participaram o Dr. Luciano Lima, Juiz Assessor da Presidência e o Dr. Sérgio Mendes, Secretário de Planejamento.
Durante a reunião foram tratados, conforme agendado previamente, a questão do pagamento da diferença da reposição salarial de 2017, a equiparação do valor do auxílio alimentação dos servidores ao mesmo patamar do valor pago aos magistrados e a continuidade da jornada semanal de 7 horas corridas. Segue abaixo o resumo pontual de cada um dos pleitos:
REPOSIÇÃO SALARIAL
O Presidente disse que não há condições financeiras de arcar com o pagamento da diferença da reposição salarial (4,29%). No nosso entender, está completamente descartado o atendimento desse pleito por parte do TJCE.
EQUIPARAÇÃO DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Foi alegado, pelo Presidente, que o Tribunal não teria condições de cumprir o acordo constante na Resolução nº 17/2016 devido ao fato de não ter havido retorno da solicitação da suplementação financeira, por parte do Executivo estadual, para quitar esse débito e outros que estão em aberto. O Presidente Glaydson reconhece a dívida referente ao acordo em questão e disse que renovará o pedido junto ao Governo, a fim de honrar essa dívida para com os trabalhadores do Judiciário.
Sobre esse ponto, apesar do impasse, o Presidente determinou que a reunião da Comissão Permanente de Negociação, anteriormente marcada para o dia 01/08, fosse antecipada para a próxima terça-feira, dia 25/07, às 14 horas, quando será dada a resposta sobre o pleito.
SETE HORAS CORRIDAS
Inicialmente, o Sindicato informou ao Presidente que as meta e condicionantes para a continuidade das sete horas corridas foram alcançadas e superadas. Os diretores sindicais argumentaram sobre a necessidade de tornar a jornada corrida definitiva para todos os servidores do Poder Judiciário.
O Presidente respondeu que não tem condições de manter a jornada de sete horas corridas, tendo em vista o quadro escasso de servidores, principalmente no Fórum Clóvis Beviláqua. Informou ainda que, no entendimento dele, é mais produtivo o servidor trabalhar oito horas diárias com o intervalo de almoço do que a jornada corrida, como está ocorrendo atualmente.
Os representantes do Sindjustiça, em contraposição, reafirmaram que, por inúmeras vezes, provou-se que os servidores produziam mais quando trabalhavam em uma jornada corrida que em jornada intercalada de oito horas, já que os números publicados ontem, pela SEPLAG, no Relatório Gerencial Cojes – GAM, referente ao período do primeiro semestre de 2017, comprovam isso. O alcance das metas da GAM Unidades pelos servidores era condição para continuidade da jornada das sete horas corridas, estando acertado em acordo.
Apesar das negativas, o Coordenador Geral, Roberto Eudes e o Coordenador Cultural, Hadjeferson Marreiro, argumentaram que o atendimento dos pleitos da jornada de 7 horas corridas e da equiparação do auxílio alimentação ao valor pago aos magistrados, caso fossem atendidos, marcaria positivamente a atual gestão do Tribunal de Justiça do Ceará.
Apesar do impasse, foi acordado que o Secretário da Seplag, Sérgio Mendes, ali presente, apresentará estudo do impacto da continuidade da jornada corrida, durante a reunião do próximo dia 25/07, quando o tema será definido.
CONVOCATÓRIA AOS SERVIDORES
Diante da dúvida e da indefinição sobre os pleitos financeiros e das 7 horas, ficam todos os servidores convocados, em CARÁTER EMERGENCIAL, a comparecer ao Palácio da Justiça, na próxima TERÇA-FEIRA, DIA 25/07, A PARTIR DAS 13 HORAS, a fim de lutarem e fazerem valer seus direitos.
Local: Corredor de acesso à SGP.
Diretoria Colegiada do Sindjustiça Ceará
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