Concurso deve suprir ausência de 118 juízes

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Suprir a carência de juízes nas comarcas do Interior do Estado é um dos principais objetivos do atual presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido.

Atual certame para magistrados deve chamar apenas 30 ou 40 candidatos, deixando vagas ociosas

Suprir a carência de juízes nas comarcas do Interior do Estado é um dos principais objetivos do atual presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido. Em visita ao Sistema Verdes Mares, ontem, o presidente afirmou que a expectativa é que, pelo menos em um ano e três meses, as 118 vagas de juízes ociosas devem ser ocupadas. A carência será suprida após realização de um novo concurso para magistrados ainda neste ano.

Em visita ao Sistema Verdes Mares, o presidente do TJCE, Luiz Gerardo Brígido, disse que a aprovação insuficiente se deve ao rigor da seleção Foto: José Leomar

O presidente foi acompanhado pelo corregedor-geral da Justiça do Ceará, desembargador Francisco Sales Neto, e pelo vice- presidente, desembargador Francisco Lincoln Araújo.

Os juristas, que assumiram os cargos em janeiro deste ano, colocaram o TJCE à disposição dos meios de comunicação do Grupo Edson Queiroz, e expressaram o desejo de trabalhar a Justiça com transparência.

O diretor de programação do Sistema Verdes Mares, Edilmar Norões, agradeceu a visita e retribuiu o gesto, reafirmando a parceria e abrindo as portas dos meios de comunicação.

Durante o encontro, Luiz Gerardo Brígido afirmou que o concurso atual, do qual participaram 6 mil candidatos, deve chamar cerca de 30 ou 40 novos juízes, número que não supre a carência de 118 vagas, sendo 71 nas comarcas de entrância inicial, 41 intermediária e seis final. Diante disso, o desembargador anunciou um novo concurso ainda neste ano.

Ele alegou que a razão para quantidade insuficiente de aprovados em relação ao grande número de inscritos está diretamente relacionada com o rigor nos processos seletivos.

“Acho que os critérios de correção realizados por essas instituições que promovem o concurso público são muito rigorosos. Não há necessidade de tanto rigor. Ninguém quer Rui Barbosa, queremos apenas juizes sérios”, declara o presidente.

O desembargador ressaltou, também, a importância de aproximar mais as pessoas do Tribunal de Justiça. “Precisamos sair do casulo para nos integrarmos com a sociedade e a sociedade se aproximar da Justiça. Não somos todos especiais, somos seres humanos pertencemos a uma sociedade. É de interesse da Justiça concorrer e atender a aspirações sociais”, ressaltou.

Transparência

Para realizar este desejo, o presidente do TJCE planeja trabalhar com transparência e promover eventos que aproximem a população, principalmente a juventude. “É importante que a população conheça e entenda o nosso trabalho para que compreenda quais são as nossas dificuldades”, avalia o desembargador.

O presidente salientou, ainda, a preocupação com o déficit atual de 390 cargos vagos para servidores efetivos do Judiciário Estadual e com relação às seguranças dos magistrados.

“Além do déficit de juízes, temos o desafio em relação à segurança dos juízes e servidores. Tentaremos entrar na rota de soluções desses problemas”, conclui Luiz Gerardo Brígido.

Fonte: Diario do Nordeste

KARLA CAMILA

REPÓRTER

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