Professores são agredidos por policiais em manifestação na AL
Notícias
Na manhã desta quinta-feira, 29 de setembro, na Assembleia Legislativa houve confronto entre professores que estão em greve a quase dois meses e policias do batalhão de choque
Desde o começo da manhã desta quarta-feira 28 de setembro, um grupo de professores estavam acampados na Assembleia Legislativa, para pressionar os parlamentares a não votarem o projeto de lei que institui nova tabela salarial para a categoria. Os docentes Clésio Mendes, professor do Liceu estadual de Maracanaú; Laura Lobato, professora do Caic Maria Alves Carioca; e Cláudio Monteiro, professor das escolas estaduais Plácido Aderaldo Castelo, Michelson Nobre da Silva e Patativa do Assaré, iniciaram uma greve de fome com o intuito de chamar atenção da população e sensibilizar os professores que estão desistindo do movimento grevista.
Na manhã de hoje, professores tentaram invao Plenário 13 de maio, após saberem da aprovação de um regime de urgência para a matéria que define o reajuste salarial dos professores. Este reajuste prevê um salário abaixo do que requer a Lei Nacional do Piso, que estabelece R$ 1.180 para professores do ensino médio. Durante a manifestação, os professores foram contidos pelo batalhão de choque da PM.
Roberto Eudes, presidente do Sindjustiça esteve presente na Assembleia Legislativa levando a solidariedade dos trabalhadores na Justiça do Ceará aos grevistas e também protestando contra a repressão policial. Para Roberto, “o Governo do Ceará tem que respeitar o movimento dos professores e atender suas justas reivindicações. Os estudantes das escolas públicas ganham quando se investe em educação, em melhores salários e condições de trabalho”.
A luta dos professores trata-se de uma reivindicação pelo cumprimento da Lei Federal sobre o piso nacional do Magistério da Educação Básica, que até hoje o governo do estado do Ceará não cumpriu.
0 Comentários