LIVE DO SINDJUSTIÇA DISCUTE SAÚDE MENTAL NO TELETRABALHO

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Psicóloga fala sobre como a adaptação a uma nova realidade mexeu com os nossos sentimentos e como a tecnologia pode ajudar durante esse momento de isolamento social

Na última quarta-feira (08/07), o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (SindJustiça Ceará) realizou uma live sobre saúde mental durante no teletrabalho. O sindicato convidou a psicóloga Larissa Menezes para falar sobre o assunto.

Também participaram da live o Coordenador Jurídico do sindicato, Thiago Sampaio, e a jornalista Marina Valente, que conduziu o encontro.

Menezes começou o programa explicando que o momento inesperado e prolongado que estamos vivendo, fez com que tivéssemos que nos adaptar rapidamente em todas as estruturas da vida, por isso, é esperado que haja uma intensificação das emoções.

Ainda de acordo com a especialista, todos esses sentimentos são extremamente necessários em nossas vidas, pois eles nos mobilizam, porém, “a característica que vai fazer você ter um ponto de alerta e cuidado é quando essas emoções passam a lhe paralisar – você não conseguir fazer ou viver algumas rotinas da sua vida”, esclarece.

O distanciamento de amigos e familiares também foi comentado por Menezes, que lembrou que estamos vivendo numa época em que a tecnologia pode ajudar num possível sentimento de solidão durante a quarentena, já que podemos manter o contato virtual com outras pessoas.

O coordenador do sindicato destacou que a pandemia fez com que os servidores fossem obrigados a exercer o teletrabalho, mas a grande maioria não foi treinado para isso, surgindo, assim, novas situações caracterizadas como assédio moral.

Segundo ele, embora a grande maioria esteja trabalhando em casa, ainda há casos de cobrança excessiva por produtividade, cobranças fora do horário de expediente e outras circunstâncias que podem se configurar como assédio moral. “Esse relacionamento, às vezes, é uma linha tênue que separa esse direito de cobrar um resultado, cobrar uma meta, para uma invasão de privacidade, para um assédio moral. É importante que os gestores também tenham esse conhecimento sobre o direito à desconexão – o direito do trabalhador se desconectar e não ser ‘obrigado’ a responder fora do horário de trabalho”, comenta.

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