Ex-dirigerentes da ASPJUCE e SINSPOJUCE se unem contra UNIFICAÇÃO das Entidades

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Ex-dirigentes da Aspjuce e Sinspojuce não aceitam a unificação das categorias dos servidores do Judiciário cearense

Demonstrando declarada indignação, contrariando as decisões coletivas dos associados na última Assembléia Geral e caminhando contra a marcha do futuro, Zelma Melo, Expedito Quaresma, Vladimir de Almeida e Cia. Ltda (a poucos), interpuseram ação Anulatória perante a 22ª Vara Cível de Fortaleza, objetivando a anulação das deliberações ocorridas na última Assembléia Geral Extraordinária, ocorrida na sede Fortaleza no último dia 26/05/11, precedida de Edital e que preencheu requisitos exigidos por lei.

O ignominioso requerimento alegou contravenção ao estatuto de forma que prejudicou o deslocamento de associados. Em apreciação preliminar, a juíza Maria Valdenisa de Sousa decidiu pela concessão da tutela antecipatória, declarando a nulidade (em parte) da Assembléia, estendendo os efeitos no que tange a intransferibilidade dos bens móveis e imóveis da extinta ASPJUCE, até o desfecho da ação, com possibilidade de auditoria, determinando, finalmente, oficiamento aos órgãos e tabelionatos competentes visando a gravação de intransferibilidade e inalienabilidade. Da decisão interlocutória, foi intimado o SindJustiça no dia 30/06/11.

Refrescando a memória

Na Assembléia geral em comento, os assuntos abordados foram: doação de bens da Aspjuce para o SindJustiça, campanha pelas 40 horas semanais e esclarecimentos do plano Unimed. Sobre este último item, debateu-se acerca dos benefícios aos servidores, os quais permaneceriam os mesmos, mudando a carteira, cuja entrega está sendo providenciada, devidamente modificada.

Ainda foi objeto de debate a fusão entre as duas entidades: Aspjuce e SindJustiça, num processo gradativo para a unificação das categorias dos servidores do Poder Judiciário, através de da desfiliação da Aspjuce e filiação ao SindJustiça, ainda em progresso acelerado. A ampla maioria que aclamou o Movimento Unidade, tendo à frente Roberto Eudes e compromissados defensores, também se fez presente no certamente em comento, votando, em maioria, decisões que beneficiarão os servidores, citando como exemplo a ISONOMIA (capital e interior).

Remontando o passado recente

Em três anos, a antiga gestão do Sinspojuce, hoje SindJustiça Ceará alugou três locais distintos como sede do Sindicato. A última sede estava situada em uma rua de difícil acesso e tinha apenas três metros de largura. Após doze anos de existência, um sindicato da importância do antigo Sinspojuce não possuía sede própria; sequer um automóvel para fazer os serviços da Instituição. Ou seja, a antiga gestão do Sinspojuce não tinha nenhum patrimônio!

Quando a nova diretoria, com Coordenação Geral de Roberto Eudes tomou posse, constatou que o Sindicato padecia de verdadeira babel financeira, constatando-se inúmeras irregulares, cobradores na porta e contas roladas de um mês para outro. Ou seja, prejuízos, omissões e erros das administrações anteriores. Ressalte-se: Gerados ou permitidos pelos que hoje defendem a divisão e desestabilização da unificação.

Renascimento das cinzas

Apesar das dificuldades, atualmente, a nova diretoria quitou todas as dívidas do antigo Sinspojuce e Aspjuce, adquiriu patrimônio lícito, inclusive comprou um novo veículo, reorganizou a contabilidade e a documentação, além de fazer novas parcerias em prol de todos os servidores.

Nessa faina, recebe a punhalada daqueles que, de certa forma, inadmitem a derrota, não respeitando a vontade da maioria e as atuais tendências administrativas e financeiras dos associados, desejando a retomada do “poder” para continuarem seus desmandos e inconsequências.

Porém, esclarecemos aos nossos correligionários que, em momento algum, baixaremos a guarda quanto a investidas trevosas de: Zelma Maria Oliveira Melo, Vladimir de Almeida Pereira, Expedito Wagner Moreira Quaresma, Marcos Aurélio de Almeida Monteiro e José Neil de Oliveira e sete servidores do TJ.

Responderemos judicialmente à altura, além de aceitarmos uma bem vinda auditoria contábil e administrativa, quando serão reveladas todas as pilastras apodrecidas das gestões pré-faladas, sem prejuízo das cabíveis ações regressivas contra todos os “inconfidentes”, passíveis de reparação por danos morais, pois que agem não só contra a atual direção do SindJustiça, mas contra todos os servidores da Justiça cearense, associados ou não.

Finalizamos reiterando nossa postura lídima e democrática, vez que entendemos e confiamos que todos os que estão comprometidos com as mudanças e propostas abraçadas antes e depois de assumirmos a direção desta casa representativa, continuarão a nos apoiar nas decisões vindouras em Assembléias ou quaisquer meios de manifestação.

Todos os prejuízos e erros das administrações anteriores – justamente os que defendem a divisão e desestabilização da unificação – serão cobrados de forma regressiva na Justiça, preservando e fortalecendo a unidade no SindJustiça. Todos os prejuízos causados pela antiga diretoria do Sinspojuce serão cobrados de forma regressiva na Justiça, em prejuízo dos que defendem a divisão e em favor de um SindJustiça forte, unido e atuante.

Iremos realizar em breve uma nova Assembléia Geral da Aspjuce, em dia e horário a ser comunicado posteriormente. Todos os servidores e coordenadores do SindJustiça defendem um processo participativo e transparente na realização das assembléias. Nossa convicção democrática entende que o conjunto da categoria continuará apoiando e acompanhando todos os passos para a plena unidade entre a Aspjuce e SindJustiça.

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