DIEESE ANALISA DADOS ECONÔMICOS DO CEARÁ DURANTE PANDEMIA EM LIVE DO SINDJUSTIÇA

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O Supervisor Técnico do Departamento, Reginaldo Aguiar, foi o convidado do ao vivo que o sindicato está realizando semanalmente

Nesta quarta-feira (10/06), o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (SindJustiça Ceará) realizou mais uma live em sua página no Facebook. Desta vez, o convidado foi o Supervisor Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Reginaldo Aguiar. 

O tema do programa foi A Situação Socioeconômica do Ceará Diante da Pandemia: Possíveis Reflexos Sob o Poder Judiciário. O Coordenador de Cultura do sindicato, Deusimar Rodrigues, também participou da live, que teve como mediadora a jornalista Marina Valente.

Na live, ao analisar os dados econômicos do Ceará com a crise provocada pela pandemia, o Supervisor Técnico confessou que a situação está menos complicada do que ele imaginava. “Realmente as coisas ficaram bem complicadas, mas, muito embora seja muito dramática, é menos do que eu esperava”. 

O economista ressalta que antes da crise sanitária a economia já estava desaquecendo. “Todo mundo está colocando toda a culpa no vírus, mas a economia já vinha dando sinais de fracasso. […] O PIB do ano anterior foi muito fraco. Quando entrou o bloqueio, o que já estava muito ruim, piorou bastante”. 

Em sua fala, o Coordenador de Cultura falou dos ataques que o servidor público está sofrendo, que se intensificaram com a pandemia, com cortes sendo feitos e justificados como medidas de enfrentamento à crise econômica agravada com o novo coronavírus. “O servidor tem sofrido o ataque de uma das terríveis armas do modelo capitalista selvagem e esse governo louco que infelizmente o Brasil tem, sofremos uma onda de desvalorização – ‘o servidor é parasita, o servidor é o inimigo que precisa colocar uma bomba no bolso, que o servidor traz prejuízo para o estado’”, exemplifica Rodrigues.

Aguiar complementou a fala do coordenador lembrando da importância do servidor público em momentos como esse que estamos passando. Para o Supervisor, em outras crises, foi justamente o servidor que salvou a economia. “Aqui estamos fazendo o contrário, acreditando que capitais privados vão assumir o lugar do setor público. […] O setor privado não vai tocar a necessidade desse país, principalmente na nossa região, que sofre mais”.  

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